sábado, 8 de setembro de 2007

Anabolizantes

Como age os esteróides no organismo

A maioria dos anabolizantes esteróides são derivados sintéticos do hormônio masculino testosterona, geralmente retirado do testículo do boi. A substância faz o anabolismo protéico, um aumento da síntese de proteínas no organismo, que associada a exercícios físicos aumenta a massa muscular e a força.Tanto homens quanto mulheres produzem normalmente a testosterona, sendo que elas em quantidade muito menor. A hipófise, glândula localizada no cérebro, produz uma substância chamada gonadotrofina que avisa aos órgãos reprodutores que é necessária a produção da testosterona. Quando a testosterona está circulando no sangue, um mecanismo desliga a hipófise, que pára de enviar sinais para o organismo.Mas quando se consome testosterona sintética, o organismo suspende o comando de liberação de ganadotrofina pela hipófise e, conseqüentemente, as funções dos testículos, onde se fabricam o hormônio e os espermatozóides. Por isso, o uso de anabolizantes causa infertilidade que, na maioria dos casos, é reversível com a suspensão do uso da droga.Os anabolizantes não esteróides, como os aminoácidos, ajudam a sintetizar proteínas. São como os tijolos de uma parede. Só têm algum efeito se associados a superalimentação e exercícios físicos. Com uma dieta bem balanceada, com grande quantidade de proteínas, obtém-se o mesmo efeito, sem os riscos dos anabolizantes, que variam de sobrecarga dos rins a obesidade.

Efeitos Colaterais
  • Impotência e Esterilidade
No início de um ciclo de esteróide, normalmente o homem pas­sa por um período de excitação sexual com aumento na freqüência de ereções. Porém, este efeito tem duração de algumas semanas, revertendo-se gradualmente para a perda de interesse sexual. Esta redução de libido sexual resultado do cessamento ou redução na produção natural de testosterona devido à elevação excessiva de testosterona no corpo, proveniente da administração de esteróides anabólicos. Qualquer sintoma de impotência é temporário e cessa à medida que o esteróide deixa de ser administrado.
Atletas que fazem ciclos de esteróides muito longos, periodica­mente administram HCG (gonadotrofina coriônica humana) em in­tervalos regulares, usualmente a cada seis semanas. Neste caso, a HCG estimula os testículos a produzir testosterona natural, evitan­do assim os sintomas mencionados.
O HCG também é utilizado no final do ciclo de esteróides para acelerar a volta da produção natural de testosterona e muitas vezes para reduzir o intervalo entre ciclos de esteróides.
  • Acne
A DHL também se relaciona com a formação de acne por fazer com que a glândula sebácea produza mais óleo, combinando isso com bactérias do ar, pele seca e outros, forma-se a acne. Como me­dida paliativa, podem-se utilizar remédios tópicos como retin-A, mas com a desvantagem de ocasionar vermelhidão na pele.
Os esteróides variam quanto a sua tendência em se converter em DHL. Drogas ricas em andrógenos, tais como metandrostenolone (Dianabol) e oximetolona (Hemogenim), tendem a se converter ra­pidamente em DHL enquanto drogas, como oxandrolone (Anavar) e decanoato de nandrolona (Deca-Durabolim), não se convertem em DHL facilmente, não tendo dessa forma efeito pronunciado em relação à perda de cabelo, à acne e ao aumento da próstata.
Outros efeitos colaterais não necessariamente vinculados à pro­dução de DHL podem também ocorrer.
  • Calvície

A Dihidrotestosterona faz com que o folículo capilar pare de crescer cabelo. Homens com tendência à calvície têm mais concen­tração de DHL e afinidade a androgênicos no folículo do cabelo. Como medida paliativa, algumas pessoas utilizam androgênicos tó­picos como minoxidil e polysorbate 80, mas com pouco ou nenhum resultado para a maioria. Muito embora pareça que a persistência no uso destas substâncias seja o melhor. O resultado parece ser obtido com mais consistência após meses de aplicação contínua.

  • Hepatotoxidade

Quase todos os esteróides causam lesão no fígado, sendo que os 17 alpha-alquelados são os mais tóxicos pela dificuldade de processamento. A maior parte das lesões promovidas no fígado são reversíveis tão logo o uso do medicamento seja interrompido. Po­rém, efeitos mais sérios como icterícia somatizada pelo amarelamento da pele, das unhas e branco dos olhos é um sinal para imediata interrupção do medicamento e procura de orientação médica para monitoração das funções hepáticas. Acredita-se que o uso de "evening primrose oil" ** reduz a lesão hepática por repor no fígado ácidos graxos depletados pelos 17 alpha-alquelados. Os outros hepatoprotetores têm eficiência ainda duvidosa.

2 comentários:

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